- A base de dados foi o relatório de comércio exterior por intensidade tecnológica dos produtos industrializados elaborado pela FUNCEX a partir da classificação da OECD - Organization for Economic Co-operation and Development.
- O universo de análise foi toda a indústria de transformação, ou seja, os produtos industrializados de baixa, média-baixa, média-alta e alta intensidade tecnológica.
- A análise partiu de 2006 - ano em que se identificou o início da perda de saldo da balança comercial brasileira de produtos industriais - e se estendeu até 2011.
- Para 2012 utilizou-se as estimativas de mercado.
- No cálculo de número de empregos diretos e indiretos gerados utilizou-se os princípios do modelo de insumo-produto desenvolvido por Wassily Leontief. Os dados são provenientes da Tabela 1
– Recursos de bens e serviços e da Tabela 2 – Uso de Bens e Serviços, este último com valores a preços de mercado transformados a preços básicos utilizando a metodologia sugerida por Guilhoto e Filho (2005), ambas do sistema de Contas Nacionais do ano de 2009, divulgado pelo IBGE para 12 setores.
- O sistema “Desempregômetro” visa identificar o número de empregos diretos (correspondente à mão de obra adquirida pelo próprio setor) e indiretos (corresponde aos postos de trabalho nos setores que compõem a cadeia produtiva) que seriam gerados caso o volume correspondente à perda de saldo da balança comercial brasileira de produtos industriais fosse substituída por produção nacional.
- O resultado apurado mostra que para cada R$ 1 milhão de produção adicional na indústria de transformação estimulada pela substituição de produtos importados por nacionais e/ou por incremento das exportações gera na economia 28 postos de trabalho.